Hit et nunc

Hit et nunc*!

Em alguns períodos da história, a educação e o conhecimento eram limitados aqueles que dispunham de valores financeiros ou faziam parte das altas classes sociais.

A expressão foi citada no período do Existencialismo: o homem era responsável por todos os seus atos, resultados e influencias. Ele era o principal interessado no seu aprendizado bem como no seu sucesso.

Trazendo isso para princípios educacionais, pode-se dizer que vivemos este momento: o estudo, devido a fatores sociais diversos, está a disposição nas mais diversas situações do dia a dia. Um exemplo claro deste processo é a EaD.

Os primeiros conceitos sobre EaD traziam para seus alunos a ideia de Autoaprendizagem: ou seja, o aluno aprende sozinho, sem nenhum tipo de ajuda.

Combinavam-se as tecnologias junto do acréscimo de informações.

Hoje, devido às novas atualizações sociais, políticas e necessidades educacionais, foram instituídos novos conceitos quanto a EaD no Brasil. Um exemplo disso é a nova definição de EaD:

“Modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.”

O termo Hit et nunc nos mostra a ideia de imediatismo, ou seja, a solução vinda através de nós mesmos e nossos esforços.

*(agora ou nunca)

Sendo assim, qual é a sua visão sobre EaD?

Ensino a distância ou Educação a distância?

Devido as facilidades das ferramentas das novas tecnologias, (TIC´s) Tecnologia da Informação e Comunicação, que permitem interações e outras facilidades a seus usuários, as informações se tornaram mais abrangentes ao cotidiano das pessoas, proporcionando  oportunidades e anulando paradigmas a respeito da educação a distancia.

Quando se fala em educação no Brasil, pode-se dizer que tem surgido inúmeras modalidades de ensino devido ao grande procura de determinados públicos.

Por exemplo, anteriormente muitas pessoas não tinham condições financeiras, não dispunham de muito tempo para estudo, não dispunham de facilidades de locomoção para ficarem em instituições, mas em seus próprios ambientes de trabalho ou descanso poderiam ler materiais diversos: surgindo assim os cursos por correspondência. Os materiais utilizados nos cursos eram de valores acessíveis e ao termino do curso, o aluno estava apto a desenvolver, por exemplo, um rádio (Curso de Eletrônica).

Aos poucos, a educação foi se tornando de fácil acesso: maior o número de instituições, parcelas mais baixas, inúmeras formas de pagamento. Durante este processo, as ferramentas também foram aperfeiçoadas: o aluno não fica mais preso a um caderno ou apostila, contudo pode acessar o conteúdo da aula através de slides enviados pelo professor, ou não satisfeitos, podem também acessar o conteúdo em tempo real e contribuir para o desenvolvimento de outros materiais como Wikipédia e outros.

No Brasil a educação a distancia tem crescido de forma significativa como aponta dado publicado em um artigo da Revista Administradores. No entanto ainda permanece uma barreira que norteia essa metodologia de ensino, será que um curso a distância tem a mesma contribuição que curso presencial?

É interessante que, quando se fala de EAD surge a dúvida quanto ao próprio nome da modalidade: trata-se de Ensino a distância ou Educação a distância?